*
“Dahlmann empuña com firmeza el cuchillo,
que acaso no sabrá manejar, y sale a la llanura” (Borges)
*
O aqui-agora é um ovo:
Urgência de vida,
Emergência do todo.
*
Portal, altar, abismo:
Desconforto e fortaleza:
Rasgão no espaço-tempo.
*
Sua trivialidade é engano,
Seu acesso, um cipoal lamacento:
Emaranhado de estar e intento.
*
Uma lâmpada se acende sozinha,
Uma porta se abre sem chave,
O disruptivo espreita.
*
De repente, o céu ficou azul,
O sol põe diamantes nas árvores,
E você está ausente:
*
Deus joga dados com o Universo,
E Yudhishthira perde a si mesmo
Em um lance de dados.
*
Imagem no alto: “Céu”, foto de JTA, s.d.
*
Liane
/ 1 de abril de 2024belíssimo