A misericórdia do Satguru desvelou-me o desconhecido.
Aprendi, com ele, a ver sem olhos, a ouvir sem ouvidos,
A caminhar sem pés, a tatear sem mãos, a voar sem asas.
Em meditação, fui à terra onde não existe dia nem noite.
Sem beber, acalmei a sede. Sem comer, provei do néctar.
Com que palavras descreverei a indescritível maravilha?
Kabir diz: A grandeza do Satguru não cabe em palavras.
E imensa é a fortuna de quem ele acolhe como discípulo.
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Nota
Este é mais um dos 100 poemas de Kabir, que recriei em português a partir da tradução inglesa de Rabindranath Tagore. A publicação do livro, por Attar Editorial, deverá ocorrer em breve.